sexta-feira, 16 de julho de 2010

Esvaziei a casa.
As paredes agora unicamente brancas projectam passagens das histórias deste lugar meu, que bem me quis.
Oiço no silencio, as gargalhadas, as conversas, a dois, a dez, as musicas, as dores, os arrepios, o vinho que enche outro copo, os pássaros a fechar o dia, a chuva zangada a embalar.
saio. Fecho a porta.
Duas voltas na chave sacodem-me com o som violento do canhão que ecoa.
e tudo o que aqui vivi fica bem trancado
onde pertence
ao meu passado

quinta-feira, 11 de março de 2010

sábado, 30 de janeiro de 2010